Consumo de vídeo pelos brasileiros
O consumo se vídeo pelos brasileiros vem aumentando com o ritmo da era digital. Prova disso, é a pesquisa “Video Viewers”, realizada pelo Instituto “Provokers” e a “Box 1824”, que entrevistou 3200 pessoas entre janeiro e julho de 2018, e constatou que o consumo de vídeos na Web cresceu 135% nos últimos 4 anos.
Se em 2014 os brasileiros passavam 8,1 horas semanais assistindo a vídeos na internet, em 2018 o número de horas por semana pulou para 19!
A TV ainda respira
O consumo de vídeos através da TV também cresceu. Entretanto, de forma bem menos expressiva do que o da internet. Se em 2014 os brasileiros dedicavam 21,9 horas semanais à TV, em 2018 o número de horas na frente da telinha passou para 24,8.
A web e os smartphones
Sobre o consumo de vídeos na Web, outro importante dado é sobre a ferramenta utilizada: 75% dos entrevistados responderam que usam os smartphones para assistir a vídeos online.
A pesquisa também apontou um hábito cada vez mais presente na vida dos brasileiros: o uso do celular como “segunda tela”, enquanto se assiste à TV. Segundo o levantamento, apenas 18% dos consumidores de vídeos declararam dedicar atenção exclusiva à TV. Este percentual teve queda de 25% nos últimos 3 anos.
A web e a smart TV
As Smart Tvs também ganharam destaque na pesquisa, apresentando um expressivo crescimento em comparação ao ano passado. Se em 2017 o percentual de pessoas que costumavam ver vídeos em nas TVs ligadas à internet era de 22%, em 2018 este percentual saltou para 43%.
Aumento semelhante ocorreu no quesito preferência. Uma vez que, a pesquisa apontou o aumento de 10 para 26 pessoas que assistem vídeos pela Smart TVs do que em outros aparelhos. O número de entrevistados que preferem as Tvs inteligentes às outras ferramentas também subiu de 13 para 29%.
As plataformas de vídeo
Dentre as plataformas de vídeo, o Youtube é a preferida por 44% dos brasileiros; o dobro do segundo colocado, o Netflix. O canal da internet, para os entrevistados, tem 5 vezes mais preferência do que a TV aberta. Entretanto, foi 7 vezes mais do que as redes sociais em geral.
Apesar da preferência, quando é feita uma análise individual dos “players” do mercado de vídeos, o Youtube fica no segundo lugar, ficando três pontos percentuais atrás da Rede Globo de Televisão, que ainda é o maior meio divulgador de vídeo assistido pelos brasileiros.
O que vale é o conteúdo
A pesquisa também realizou uma análise de mais de 8 mil vídeos assistidos pelos entrevistados nos dias anteriores à pesquisa. Isso ajudou a entender os hábitos de consumo.
Além disso, os pesquisadores dividiram os vídeos em quatro grandes categorias. Essas categorias estão acordo com a motivação dos entrevistados: conexão, conhecimento, entretenimento e identidade.
- Conexão – 22,3% – é a categoria que sintetiza o desejo das pessoas em “sentir algo em conjunto” com outras pessoas;
- Conhecimento – 29,8% – é a busca por informação;
- Entretenimento – 38,7 % – é a busca por diversão
- Identidade – 9,2% – “a pessoa busca se encontrar”
O YouTube e o poder da busca
O Youtube foi a primeira plataforma buscada pelas pessoas motivadas pelo conhecimento e pela identidade. Porém segunda nas categorias entretenimento e conexão.
Ainda sobre a plataforma online Youtube, de acordo com a pesquisa, ela é a mais utilizada para se ouvir música no Brasil. Ela também é utilizada por 9 entre 10 dos entrevistados para estudar.
Além do mais, 93% dos pesquisados afirmam recorrer ao Youtube para aprender a fazer pequenos reparos em casa; 87% buscam a plataforma para desenvolver habilidade pessoais e 73% para conferir dicas de esporte e fitness.
A plataforma também é apontada por 70% dos entrevistados como um espaço que reflete a diversidade e como um lugar onde todo mundo tem voz.
Apesar de já ser uma realidade, não é difícil identificar o crescimento do consumo de vídeo pela internet. Certamente continuará a crescer exponencialmente nos próximos anos.
Entender e projetar como se dará esse consumo é tarefa de casa. Deve ser feita por todos aqueles que buscam produzir ou gerenciar conteúdos e se manter preparados para os novos desafios que se projetam no horizonte.
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